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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Festival Mundial das Artes Negras



 Sucesso total a participação do grupo Cantos de Congo no Festival Mundial das Artes Negras em Dakar no Senegal!!!



Acompanhe as fotos do show que abre a carreira internacional do grupo!













O Festival Mundial das Artes Negras está acontecendo desde o dia 10 de dezembro em Dakar, Senegal e vai até o dia  31.
 O  grupo itabirano, Cantos de Congo, se apresentou às 19h, hora do Brasil no dia 15. A apresentação foi ao lado do cantor Mombaça, do Rio de Janeiro e da cantora Rita Ribeiro do Maranhão na Praça do Obelisco no centro de Dakar.



  Grande participação popular






"Com os olhos de quem quer ter uma oportunidade
Com os olhos de quem quer ter uma vida de verdade
É assim que eu olho, é assim que eu vejo
Grande eu penso, grande almejo"

Charlie Brown Jr




Mais fotos do show: http://www.micofantasy.com.br/

 Até a próxima!!!!!

O Cantos de Congo deseja que você tenha um ótimo Natal,
cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa Caixinha de sonhos nos faz acreditar.
Que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e muita Paz para o nosso mundo.
Feliz Natal e próspero Ano Novo.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Festival Mundial de Artes Negras

Grupo itabirano Cantos de Congo participará do Festival Mundial de Artes Negras
 
 
A cultura negra itabirana será representada no maior festival de artes negras do Planeta, com participação de mais de 80 países
A convite do Governo Brasileiro, através  da Fundação Cultural Palmares, o Grupo "Cantos de Congo" participará da 3ª edição do Festival Mundial de Artes Negras – Fesman 2010, que acontecerá em Dakar no Senegal entre os dia 10 a 31 de dezembro. 
Desta vez pesa sobre os ombros do grupo um compromisso ainda maior, representar nossa cidade, nossa cultura e todo seu legado, nesse, que é sem duvida o maior evento dedicado a cultura negra mundial.

 

Festival Mundial das Artes Negras


O  Fesman é a maior reunião das artes e da cultura negra do mundo. Foi idealizado pelo ex-presidente do Senegal, Léopold Sédar Senghor, na década de 1960, com o tema Significação da Arte Negra pelo Povo e para o Povo. O segundo foi realizado na Nigéria, em 1977, com o tema Civilização Negra e Educação. Este ano, vai homenagear o Brasil, com o tema o Renascimento Africano. Mais de 80 países vão participar do III Fesman. Quatro redes de satélites vão percorrer o mundo inteiro mostrando toda a programação, que será transmitida em cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, português e árabe.
  http://blackworldfestival.com/wp/pt-br/

Fonte:Defatonoline

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA


O Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós brasileiros. Durante o período da escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças. E ás custas do seu sofrimento nas senzalas, nos campos e nas cidades, foi erguido tudo o que havia no Brasil daquela época. Os negros resistiram de diversas formas, nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.
Veio a Abolição em 1888, o Brasil mudou e hoje é uma das maiores economias do mundo. No entanto, os negros continuaram em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias das grandes cidades. Sua luta, inspirada em Zumbi e em outros heróis negros que tombaram ao longo do caminho, precisava continuar.
Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça pública para semear o medo entre os escravos e impedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer. A memória deste herói nacional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.





 Bjs e até a próxima!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tambor de Crioula



Mexe, remexe, rebola é tambor de crioula
A ginga descente envolvente é tambor de crioula
É sensualidade pura, não da pra segurar
Faz qualquer tristeza se alegrar

Chega mais pra cá, chega pra sambar
Mostra todo o seu gingado
Faz nego babar, quando rebolar
Quero ver seu requebrado

O Terreiro na palma da mão
De cavaco, tantan, violão
Quero ver ferver...
Quero ver ferver, o tambor de crioula
ê ê ê.. criooula.. criooula.. (crioula)
criooulaaaaa.. criooula



http://www.youtube.com/watch?v=zH1ktOV3l6Y 




O Tambor de Crioula, dança inventada pelos negros que fugiam para o mato, fugindo do regime de escravidão, cantavam e dançavam para se divertir. Hoje é praticada e produzida por descendentes de negros e simpatizantes, incorpora às práticas do catolicismo tradicional e da religiosidade afro-maranhense, mas não é uma dança de cunho exclusivamente religioso, como o Tambor de Mina, com o qual muitas vezes foi confundido.
É, sobretudo uma forma de diversão de uma das classes sociais mais populares, uma expressão de resistência cultural dos negros e de seus descendentes no Maranhão.


São vários os motivos pelos quais se realiza um Tambor de Crioula: pagamento de promessa, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, nascimento de uma criança, morte do bumba-meu-boi, carnaval, festa junina, ano novo etc.
No que diz respeito ao pagamento de promessa, o Tambor de Crioula é oferecido ao santo, especialmente à São Benedito, um santo negro, indispensável, na festa de devoção particular, a presença da imagem do santo, colocado num altar, preparado próximo ao local da dança. O santo também participa da dança, sendo em certos momentos carregado nos braços ou colocado na cabeça das mulheres. 


Ainda na dança, destaca-se a presença de vibrantes formas de expressão corporal, apresentadas principalmente pelas mulheres, em movimentos encantadores e harmoniosos, ressaltando cada parte do corpo, como cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés. As coreiras (denominação das dançantes) preenchem metade do círculo e a outra metade é ocupada pelos coureiros (tocadores). Dentro da roda, não existe pessoa determinada para iniciar a dança. Entra uma careira de cada vez, enquanto as outras esperam sua vez de entrar. No centro da roda, os movimentos são livres, mais intensos e bem acentuados. Ao entrar, cada coreira mostra seu estilo, sua forma de dançar, de “pungar” outra coreira. 



A punga é muito importante na dança, é vista com respeito, principalmente pelos brincantes mais antigos. Tem vários significados: entre as mulheres, se caracteriza como convite para entrar na roda. Quando a coreira que está dançando no centro da roda e quer ser substituída, avança em direção a outra coreira aplicando-lhe a punga, que, por sua vez, entra na roda para dar continuidade à dança. A punga é dada de várias maneiras: no abdome, nas coxas, no pé da barriga e outros, variando de coreira para coreira. 




O Tambor de Crioula é composto por três tambores: tambor grande (roncador ou rufador), tambor do meio ou meião (socador ou chamador) e o tambor pequeno ou crivador (pererengue ou merengue), sendo feitos de canos ou da mesma qualidade da madeira, a saber: mangue, soró, pau-d`arco, angelim, faveira, mescla etc. O couros dos tambores são esquentados ao redor de uma fogueira, para a afinação correta dos seus próprios tocadores. Há também a matraca, que são dois pedaços de madeira tocada no comprimento do tambor grande.




O Tambor de Crioula é tão antigo quanto a arquitetura das casas e casarões do centro histórico de São Luís.  Até meados da década de 1950, as manifestações culturais no Maranhão eram marginalizadas pela sociedade dominante, sendo a prática delas no espaço urbano proibida pela polícia, que fazia acusações de feitiçaria, pajelança e desordem, evidenciando claramente a ampla difusão de preconceitos da sociedade contra manifestações populares.

 Fonte: FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Tambor de Crioula: ritual e espetáculo. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore (SECMA) Lithograf, 1995.



Bjs e até a próxima!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dia do Saci


 Olá amigos do Cantos de Congo!!!

 

Brasileiros trocam bruxa por Saci no Halloween

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, é comemorado o Dia do Saci, para homenagear um tradicional personagem do folclore brasileiro. A data escolhida coincide com o Halloween, o Dia das Bruxas, famoso nos Estados Unidos.

“A data foi escolhida propositalmente para chamar a atenção dos brasileiros. O Dia do Saci foi criado como movimento para defesa de mitos nacionais. Considero que temos que divulgar e promover a nossa cultura”, diz Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci).
 De acordo com ele, a Sosaci não tem a intenção de barrar a comemoração do Halloween. “Cada vez mais as crianças fazem cursos de inglês e, por meio deles, o Dia dos Bruxas foi difundido no país. Não temos a intenção de lutar contra a cultura de outros povos, apenas lutamos a favor da nossa”, diz. 





Lenda
De acordo com o presidente da Sosaci, desde que a lenda do Saci Pererê surgiu, ela sofreu alterações. “No início, ele era um garoto indígena, com duas pernas e que gostava de fazer brincadeiras, como dar nó na crina do cavalo, jogar sal na comida. Sem maldade, apenas traquinas”, afirma.

Depois, com a chegada dos negros ao Brasil, a lenda teria sofrido alterações. “Passou a ser negro, ter uma perna só, usar gorro e fumar cachimbo.” 




Segundo Silva Filho, o Saci não é um personagem “do mal”, é apenas travesso. “Associar o Saci à imagem de demônio não é válido. Pela lenda, ele é um menino sapeca que preferiu ser livre em vez de viver na senzala nos tempos de colonização do Brasil. A história sofreu alterações. Cada um cria sua imagem do Saci”, completa.
 http://g1.globo.com/Noticias/


Bjs e até a próxima!

sábado, 16 de outubro de 2010

Chorado de Vila Bela da Santíssima Trindade



"Bem-te-vi bateu asa Bateu asa e voou
          Quando tu for embora
          Dá lembrança a meu amor."
 
          "Eu vou embora
          Eu não volto mais aqui
          Eu vou morar na mata
          Onde canta o juruti."







 Chorado de Vila Bela da Santíssima Trindade

Sedução era a arma das mulheres negras de Vila Bela da Santíssima Trindade para tirar o jugo de seus maridos, pais, irmãos ou parentes.
Dançando com muita sensualidade ao ritmo musical que ficou conhecido por Chorado, elas conseguiam que os senhores das senzalas e seus capitães-do-mato amenizassem os castigos impostos aos negros que fugiam ou desagradavam seus donos colonizadores brancos.
“Chorado” é o significado mais exato que essa dança poderia receber. Afinal, o gingado das negras era uma mistura de lágrimas e dor escondidas sobre o frenesi do ritmo, a evolução das ancas, o arfar dos seios e a melodia coletiva em dialetos africanos.
Os gajos se desmanchavam vendo as mulheres evoluírem no salão equilibrando garrafas de Kanjinjin na cabeça, com seus dentes extremamente brancos e os cabelos carapinha. A platéia exclusivamente branca e masculina esticava o olhar sobre os generosos decotes e devorava as coxas que propositadamente os vestidos estampados de chita deixavam à mostra. Ai Jesus! – diziam Manoel e Joaquim, que dominavam a Vila Bela e negra.
A noite não tinha fim. Embalados etilicamente pelo Kanjinjin, bebida afrodisíaca feita pelas mulheres que os enfeitiçavam dançando, os senhores dos escravos se deixavam escravizar tendo somente a lua por testemunha.
Na mesma Vila Bela enquanto os brancos se entregavam às negras, outras relações apimentavam ainda mais as noites de prazer. No silêncio do chamado sacrossanto do lar ouviam-se gemidos das brancas devolvendo aos maridos com a mesma moeda. Sem que soubessem os personagens daquele tempo miscigenavam a população na região de fronteira com a Bolívia, no Vale do Rio Guaporé.  
Com essa dança as negras de Vila Bela continuam enchendo os olhos de quem as vê, em apresentações do Grupo Chorado. A sedução é a mesma, mas a razão para a dança é outra: a tradição.



 Bjs e até a próxima!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Apresentação do Grupo Cantos de Congo





Viva o Brasil, viva Minas Gerais
Viva o Brasil, viva Minas Gerais 
Viva o povo dessa terra
Morador desse lugar 
Sua visita esteve boa
Vai deixar muita saudade 
Vamos nós pedir a Deus
A Senhora do Rosário
E ao Senhor São Benedito
Proteção pro seu trabalho 
Viva o Brasil... 
Quando eu vim lá de Machado
No coração só bondade
Rezo a Santa Efigênia
Pras Almas Santas Beneditas
Agradeço a Santo Onofre
E à Senhora Aparecida


Olá amigos do Cantos de Congo!!!





Apesar de ter uma agenda bem apertada o grupo Cantos de Congo sempre reserva um espaço para fazer apresentações de caráter voluntário e foi o que aconteceu no dia 25 de setembro na comunidade dos Gomes pertencente à região de Itabira.
O grupo foi convidado pela presidente da associação comunitária da região para uma apresentação com o objetivo de angariar fundos para a construção da sede da associação.
O grupo aceitou e compareceu apresentando um show com muita qualidade e que alegrou muito os habitantes da comunidade e região.

Vamos dar uma olhadinha:

Preparando o palco









Prontinhos para a apresentação!



Momentos do show


















Público sempre animado!




Bjs e até a próxima!





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você sabe o que é Marabaixo?


Erê! Marabaixo de rua


Erê! Marabaixo de rua
Lá vem a caixa a rufar
Juntando os peregrinos
Nessa oração de cantar

Erê! Marabaixo de rua
Gengibirra pra alegrar
O dia que é do Divino
E da gente desse lugar

Erê! Marabaixo de rua
Um caldo pra sustentar
Essa casa sempre aberta
Pra dança que veio rezar

Erê! Marabaixo de rua
A porta já esta aberta
Dentro do meu coração
Já ergui o mastro da festa
Telelém... telelém...





Praticado pelos negros no período da escravidão, o Marabaixo é uma dança afro praticada em grupo, numa variedade de ritmos e passos marcados pelo som de tambores que leva o brincante a criar movimentos harmônicos, interagindo consigo mesmo e com os outros.


O movimento representa o orgulho da etnia, que pela sua força simbólica de protesto, de luta e resistência, contribuiu na forma de agir, pensar e ver a cultura afrobrasileira.


No Amapá, o Ciclo do Marabaixo é comemorado todos os anos por grupos organizados que trabalham para manter vivas as tradições da raiz herdada dos ancestrais.



O Governo do Amapá incluiu o ciclo do Marabaixo no calendário oficial de festividades do Estado. O ciclo inicia no segundo sábado de abril e encerra no dia 14 de junho. Durante os dois meses de ciclo, diversos eventos são realizados. Homenagens a Páscoa e ao dia do trabalhador são alguns dos tributos feitos pelos grupos.




Bjs e até a próxima!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Onde Qué



Onde Qué

Sérgio Pererê
 
Onde qué menino
Onde qué menino
Onde qué cadê com vo lá
Onde qué menino
Onde qué menino
Onde qué cadê com vo lá
A ave de noite vagueia
Procurando encontrar
Uma estrela que clareia
Para me iluminar
Eu já tô velho e cansado
E já não agüento mais
Oh! Menino encantado
Eu venho lhe pedir a paz





Olá amigos  do Cantos de Congo!

Vcs conhecem o Sergio Pererê?




Iniciado na música ainda na infância, possui formação autodidata e muito cedo chegou a ter contato com grandes músicos, como o baterista Robertinho Silva e o percussionista Marcos Suzano. Influenciado pelo blues e rock progressivo, mas sem perder as raízes afro-brasileiras, liderou a banda AVONE, trabalho no qual exercitou seu talento enquanto compositor. Mais tarde, fez experimentações na área da MPB ao lado dos violonistas Meliandro Gallinari e Rafael Trapiello e da flautista argentina Andréia Cecília Romero. O quarteto formava o Grupo Pedra de Tucum, que interpretava, além de canções próprias, clássicos da MPB.

Atuou como solista no espetáculo "Fogueira do Divino", assinado por Tavinho Moura e Fernando Brant, ao lado de Sérgio Santos, Marina Machado, Claudia Vale, Alda Resende, Mariana Brant, Toninho Marra, Geovanne Sassá e Santonne Lobato, sob a regência do Maestro Nelson Aires.

Desde 1995, junto com Santonne Lobato e Giovanne Sassá forma a banda Tambolelê, com a qual lançou dois discos e já se apresentou nas principais cidades do Brasil e diversos países das Américas e Europa. Da banda, surgiu o Bloco Oficina Tambolelê, que tem sido um dos grandes destaques em Minas Gerais no trabalho sócio-cultural com jovens de periferias.

Ao lado de Wagner Tiso no Rio de Janeiro, em 2002, viveu uma grande realização em sua carreira como cantor ao interpretar as canções para Chico Rei e Santa Efigênia, anteriormente gravadas por Milton Nascimento. Como um dos compositores mais significativo das novas linhagens da MPB, Sérgio Pererê possui os CDs solos e autorais "Linha de Estrelas" (2005) e "Labidumba" (2008). Admirado por diversos artistas do cenário nacional, já teve suas composições gravadas por Ceumar, Regina Souza, Titane, Eliana Printes, Anthônio e Mauricio Tizumba, além de ser cantado por grandes nomes como João Bosco, Milton Nascimento, Chico César, Vander Lee e Fabiana Cozza, sambista paulistana que gravará canções do compositor no seu próximo disco.

No teatro, Pererê ainda foi ator-cantor nos espetáculos "Besouro, Cordão-de-Ouro" e "Bituca - O Vendedor de Sonhos", em homenagem a Milton Nascimento, ambos dirigidos por João das Neves e que excursionaram por diversas capitais do Brasil.



Bjs e até a próxima!



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um pouco da nossa história


Nos Bailes da Vida
Fernando Brant / Milton Nascimento
 
Foi nos bailes da vida ou num bar
Em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim
Cantar era buscar o caminho
Que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim
Com a roupa encharcada e a alma
Repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se for assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar




Grupo Cantos de Congo    
Um pouco da nossa história    
 Em meados de 2004, Nilton, Luiz e Fabiano, participaram de um encontro na Casa do Braz em Itabira /MG, onde puderam mostrar toda a sensibilidade e emoção de expressar a musicalidade Conga que trazem em suas raízes. E cantaram reisados, folias, catira, oratório e outras músicas. Daí, a idéia torna-se sonho e a realização desse sonho se oficializa nos primeiros passos dessa trajetória.  . Em 15 de julho de 2006, nos reunimos com a necessidade de realizar um trabalho que tem como objetivo resgatar e expressar a Cultura do Congado regional nas suas diversas formas de manifestação.  Nasce então o  Grupo Cantos de Congo de Itabira que tem como idealizadores: Nilton Santos, Luiz Reis, Edson Oliveira e Leonardo Moreira, todos vindos de uma vasta experiência no Congado. Todos os integrantes citados passaram por vários segmentos culturais ligados a música na cidade de Itabira, como por exemplo, a Guarda de marujos São Benedito, a Guarda de marujos Nossa Senhora do Rosário, o Grupo Folclórico Tumbaitá, onde foi adquirida parte da bagagem cultural do grupo. Para a formação do grupo convidamos pessoas que prontamente se dispuseram a trabalhar levantando assim a bandeira do congado e abraçando  a causa com muita garra e determinação.
Integrantes do Cantos de Congo    
Nilton Santos voz principal e tambor.    
Luís Reis - violão, voz e arranjos e toda parte musical.    
 
Edson Oliveira - voz, tambor  e  embaixadas.
 Leonardo Moreira - voz e percussão.    
Rosária Costa - Brilhante  soprano, integrante do Coral da FCCDA, com mais de 17 anos de experiência na música erudita e popular.    
 Cristiana Santos, Aline - dançarinas e coro       
 Glaydson - (Índio) Puxador dos foles do acordeom.    
 E as crianças: Joel Reis, Bernardo Santos e Emily, a geração futura do Congado.    
 
Quanto ao repertório do Cantos de Congo:    
É voltado para as Folias de Reis, músicas de Domínio Público relacionadas ao Congado, embaixadas, cantigas de Marujada, canções de autores mineiros, mostrando a pluralidade dos rítimos desenvolvidos nessas manifestações.      
 Agradecimentos    
Fernando Reis (Nando)  - percussionista com extensa experiência e intimidade com os instrumentos já que passou por várias guardas de marujos, hoje não faz parte do grupo por motivos profissionais. Ineide - grande amiga, deu os primeiros passos junto com o grupo, nos deu força, ajudou a crescer, mas seguiu seu caminho na vida... temos o maior carinho por você.   Às nossas madrinhas, Dona Alice e Dona Efigênia, que torcem sempre por nosso sucesso.   Ao nosso grande parceiro Júlio Reis (Mancha) que nos deu apoio no início da nossa caminhada.   Aos  amigos e amigas que sempre acompanham  o Cantos de Congo, acreditando na nossa caminhada levando o Congado por esse Brasil afora, inclusive você!      
“E Viva Nossa senhora do Rosário”